Finalmente encontrei tempo para postar sobre a Suhr custom que chegou algumas semanas atras.
Fiz a encomenda atraves de um dealer com as specs que achei que complementariam bem minhas outras guitarras, proporcionariam versatilidade e teriam um visual legal (corpo e braco em mogno, escala em BRW, headstock invertido, tone chambers, push-pull para splitar os humbuckers, etc.)
Tive que trabalhar bastante para gerenciar a expectativa, afinal foram 9 meses de espera (um parto?) e dois bracos jogados no lixo (Suhr nao brinca em servico e nao deixa passar nada que nao seja perfeito).
Valeu a pena esperar ... o resultado de fato eh perfeito. De longe, a melhor guitarra que ja tive e ja toquei.
Fazia tempo que nao ia a um show de rock. O ultimo foi o do Roger Waters aqui mesmo em Dubai, quase dois anos atras.
Segue um pequeno review:
O concerto foi na ultima sexta feira (14/11) em Dubai, num patio de estacionamento de um centro comercial (Dubai Festival City), preparado especialmente para o evento.
Os ingressos a AED 400 (~ R$200) para a pista simples e AED 800 (~ R$400) para a pista VIP nao estavam entre os mais caros de DUbai e a pista VIP ia ate onde terminava a extensao do palco (passarela). Comprei o mais barato e acho que foi a escolha certa, ja que o local era pequeno e todas as posicoes ofereciam boa visibilidade do palco. Alem disso, acho que o numero maximo de pessoas que estavam ali era proximo de 2500.
Evento organizado a moda gringa, sem filas, com uma area bem legal para alimentacao e banheiros e com muitos funcionarios espalhados pelo recinto, orientando no que fosse preciso.
Highlights:
1) A velharada ainda tem lenha pra queimar. Puta show de rock! Como eh bom assistir um puro show de rock com quem sabe de verdade fazer este tipo de som ...
2) Fazia muito, mas muito tempo que nao via um som de tanta qualidade num evento ao ar livre. Muito bem regulado e num volume perfeito (nao excessivamente alto a ponto de ser irritante).
3) Timbre impecavel do Brian May, com sua parede de AC30s! Foi para o topo dos melhores timbres de rock que ja ouvi ao vivo, junto com o AC/DC no Rock in Rio 1!
4) Brian May tocou com a Red Special uns 90% do show. O cara judia da guitarrinha, faz uns bends nervosos e abusa da alavanca mas eh impressionante como ela se mantem afinada. As outras guitarras que ele usou eram replicas da RS, mas nao consegui ver se eram aquelas que ele lancou recentemente no mercado.
5) Rodgers ainda canta muito. Impressionante a voz do cara ao vivo e acho que caiu muito bem nas musicas do Queen.
6) Da carreira do Rodgers apenas dois sons: Bad Company (com ele ao piano) e All Right Now no Bis. Uma pena ... estava esperando um repertorio maior de sons do Free e Bad Company.
Eh isso ai.
Uma pena que o preco dos ingressos em SP esteja ridiculamente alto e proibitivo, porque o show realmente eh muito legal.
Ahh... nao levei camera, mas alguem ja postou um video tosco no Youtube:
Depois de um bom tempo sem GAS, acabei caindo nos encantos de uma SG! Era o que faltava para no time de guitarras clássicas.
Peguei uma SG Classic de um colega do forum TGP. A guitarra veio com uns upgrades legais: Um jogo de tarrachas Grover e captadores Gibson Custom Shop (os mesmos da R4). O antigo dono ainda colocou um jogo de knobs speed que tirou de uma SG 74, mas eu prefiro os reflectors originais e vou logo fazer a substituição.
Já havia postado isso no verdinho um tempo atrás, mas vale colocar aqui no blog também.
Description:
Soft-bound book with BLACK & WHITE images inside. A hilarious, tongue-in-cheek book for guitar players and collectors who suffer from Guitar Acquisition Syndrome. It contains insights, tips, confessions, and stories from over 200 "afflicted" enthusiasts from 23 countries. The perfect all-occasion gift for any guitar enthusiast. All royalties from this book will be used to buy starter guitars for deserving musician wannabes.
Retomando o assunto, por falar em Lonnie Mack, fica a dica de um album que faz parte da historia da guitarra. Procurem e escutem. Muita gente bebeu dessa fonte ... SRV inclusive, que pegou varias ideias desse disco (alem de tantas outras do Albert King, etc.).
O cara esta na capa da Guitarist deste mes. Para quem não conhece (como eu não conhecia), é um verdadeiro bluesman das ruas que toca uma guitarra de três cordas e manda um som visceral! Foi descoberto e levado ao programa do Jools Holland, acabou lançando discos e tal.
Talento e genialidade em estado bruto ... e Hound Dog Taylor na veia!
Após recesso devido ao feriado do Eid, que marca o fim do Ramadan, cá estamos novamente com algumas gravações antigas que acabei recuperando.
O legal deste tipo de gravação é poder fazer um diagnóstico da sua evolução musical, timbre, etc. Em outras palavras: Desconsiderem as traves! ;)
Elas foram feitas em 2002, com meus amigos velhos de guerra Alexandre Santos (Baixo) e Hélio de Gaspari (Batera), num ensaio, usando apenas um mic SM57 cptando a ambiência da sala.
Tratei as trilhas usando um equalizador gráfico do Soundforge e adicionando um pouco de reverb. Se bem me lembro, usei minha semi-acústica Ibanez, um Fender Hot Rod Deluxe (que hoje está com o Gnomo), um TS10, um Twin-Cam Chorus da Ibanez e um Boss DD3.
Eis a S1 antes e depois de colocar o pickguard novo com os pickups Suhr Aldrich. As possibilidades aumentaram animalmente e nao foi necessária nenhuma modificação estrutural, além disso é possivel trocar os pickguards em questão de minutos.
Tive um certo receio de que os pickups fossem porrada demais para o meu gosto, mas eles se provaram excelentes. Altamente recomendados para quem procura algo mais nervoso que PAFs sem cair no território high-gain. As opções de split também soam excelentes, e tanto cleans como drives caem muito bem.
Fiz um videozinho safado, com audio da camera mesmo, arranhando qualquer coisa e passando pelas configurações de posição e split. A guitarra tá inspirando uns runs rápidos de fusion ... os pickups funcionam legal para tocar sem palheta como venho fazendo ultimamente. Acho que fiz alguma merda na hora de ligar o terra porque as posições de humbucker estão apresentando ruído de terra. Ainda não tive saco para arrumar isso, mas na próxima troca de cordas eu desmonto e verifico as ligações.
O som não está lá essas coisas mas acho que se pode sacar a característica dos pickups.
A fissura pelos pedais de overdrive continua, especialmente pelos low gain. Cada um deles tem a sua voz e cabe legal numa situacao especifica.
Estes tres chegaram esta semana.
O Zendrive era uma encomenda antiga. Como acho que nao tem cabimento pagar agio em pedais de drive, entrei na fila em Novembro do ano passado. So agora recebi o pedal, que dispensa apresentacoes.
Nos poucos testes que fiz, gostei do timbre, que e bem na praia do Howie mesmo (ambos pretendem clonar o timbre do Dumble). Nao me importa muito o clone, mas sim o resultado final do som com o resto do meu equipo, na minha mao. Ate agora gostei, mas nao e meu preferido. Acho que preciso trabalhar para achar o sweetspot.
Engracado que e possivel perceber uma aspereza, tipo um resquicio de fuzz (que da um certo tempero e nao e nada ruim), tanto no Zendrive como no Howie. Sera que o Dumble tem isso?
O Red Snapper e da versao mais nova, de 2008. Ja namorava o pedal ha tempos porque nunca vi um timbre ruim sair dele. Ponto! O timbre esta todo la. Animal!
A maior surpresa foi o CMATMODS Butah, que comprei meio no susto. Os precos da CMATMODS sao muito bons. Esse pedal eh um marshall bluesbraker com um puta voicing legal. De fato e um pedal low gain, quase um booster, mas o som e sensacional! Meu preferido dos tres ate agora (ainda com poucas horas de teste). Outra coisa interessante: esse foi o pedal mais fiel aos samples do site do fabricante que vi ate hoje.
Para quem nao conhece os caras,o link ta ai do lado.
Este comparativo de stratos foi gravado já há algum tempo, mas vale a pena incluí-lo no blog.
O video é auto explicativo e serve para se ter uma referência de caps, madeiras e contrução das guitarras.
O esquema de gravação foi plugar uma guitarra atras da outra, sem alterar nenhuma configuração. Isso deixou algumas clipadas (que não foram removidas) como resultado.
De qualquer forma, acho que presta para o objetivo proposto.